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TEÓFILO OTONI

 

Presidente da CLDTO, Luiz Resende, diz que "revolver o passado é perder o tempo de fazer o que precisa ser feito".

O mês de dezembro aproxima-se. E, com ele, aproxima-se também o fechamento do mandato de Luiz Resende Andrade como presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Teófilo Otoni – CDLTO. Em função de um ciclo que se fecha, VOX foi conversar com o presidente de uma das mais importantes entidades locais sobre as mudanças que foram implementadas durante sua gestão.

 

Não muito afeito a publicizar os resultados do seu trabalho e um tanto indiferente às repercussões da mídia, Luiz Resende recebeu VOX, depois de tentar rejeitar que nossa produção pusesse a debate os feitos assinados por ele e sua diretoria (como sempre faz questão de frisar) frente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Teófilo Otoni.

 

Conhecido pelas mãos firmes com que gere as entidades e empresas pelas quais tenha passado, Luiz Resende assumiu a CDL, há quatro anos, com o claro objetivo “de buscar eficiência, eficiência e mais eficiência”, como ele sempre diz ao ser questionado. Aliás, intolerante com baixa produtividade, desperdício e falta de profissionalização, o atual presidente da CDL teve que enfrentar - em sua empreitada de ajustes de conduta - resistências sobre as quais ele nem quer falar. Segundo Resende, versar sobre o que não funcionava bem é uma grande perda de tempo, “já que o passado só tem mesmo o poder de servir como referência. Talvez seja melhor colocarmos luz sobre os  novos caminhos que a entidade está percorrendo”, advertiu o presidente.

 

PREPARADO – Embora, não faça questão de anunciar sua bagagem acadêmica, VOX foi descobrir que Luiz Resende é graduado em Economia pela Universidade de Itaúna, Minas Gerais, pós-graduado em Gerenciamento de Pequenos Empresas pela Universidade de Baleares, Espanha, e detém Especialização – MBA – em Gerenciamento de Micro e Pequenas Empresas pela Universidade Federal de Lavras, Minas Gerais. É comerciante e um dos proprietários da Rádio 98 de Teófilo Otoni.

 

UM PÉ ATRÁS - Quando seu nome foi sugerido para assumir a CDL de Teófilo Otoni, cogita-se ter havido, na ocasião, uma certa resistência de um pequeno grupo de associados em razão do seu estilo de ser nada flexível com o uso impróprio de patrimônios coletivos. Todavia, alheio a “zunzunzuns”, e já empossado novo presidente da CDL, Luiz Resende tomou para si, depois de compor uma muito eficiente Diretoria, o desafio de buscar austeridade, arejar a estrutura da Câmara, repotencializar servidores e mudar o foco do relacionamento da casa com seus associados.

 

Hoje, quatro anos depois, chamada a fazer um balanço, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Teófilo Otoni comemora o fato de ter passado por uma reforma em suas instalações, para oferecer, como era a ideia central, novos espaços de que precisassem os seus associados. Equipou-se com um salão de festas, modernizou áreas já existentes e trocou o mobiliário, mudança, aliás, que o próprio Luiz Resende, só aceitou trazer à pauta depois de que se convenceu de que era, de fato, improrrogável.

 

Quanto à funcionalidade da CLDTO, foram instituídas metas que são veementemente cobradas dos seus servidores e uma estratégica redefinição de cargos com o fim de aproveitar a vocação do pessoal já contratado. Isso somado, resultou na possibilidade da criação de novos produtos, como por exemplo, a ampliação do convênio com o Serasa, Certificação Digital e Medicina e Segurança do Trabalho que o associado pode buscar na própria CDL local. Paralelamente a essas ações, Luiz Resende e sua Diretoria foram rápidos no corte de custos como telefones excedentes, assinatura de serviços replicantes (como ter várias contas de internet) e outros tantos vazamentos que ele identificou dentro de uma estrutura que se demonstrava exausta e, por isso mesmo, encarecida.

 

Passados os primeiros momentos da nova gestão, a CDLTO já podia verificar o crescimento do número de associados que, atualmente, é de novecentos e oitenta. Além do crescimento numérico de associados, aferiu-se uma aproximação mais consistente destes, vez que, segundo pesquisa encomendada pelo próprio Luiz Resende, cerca de 50% dos associados não conheciam os serviços oferecidos pela entidade classista.   

 

Totalmente em paz com tudo que foi feito neste seu primeiro mandato, embora tivesse que ter contrariado alguns interesses e gerado desconforto para velhas tradições que se alojavam na estrutura, Luiz Resende prepara-se, agora, para acompanhar os resultados de três novos núcleos da CDL que serão lançados na região. Trata-se dos núcleos de Ataléia, Novo Oriente e Itaipé.

 

Vale ressaltar que o presidente, em todos os momentos da conversa com os editores do VOX fez questão de pincelar a participação decisiva de toda a Diretoria da entidade. "Nada do que foi feito saiu apenas da minha prancheta. Essa gente pegou junto, foi parceira. Portanto, o que foi feito não é obra minha exclusivamente. É obra de uma equipe inteira", advertiu Resende.

 

E com ares de serenidade, arrematou: "Eu não aceitaria a tarefa se esse desafio fosse dissonante com o que penso. E penso que o que é coletivo precisa ser redobradamente respeitado. Estou em paz porque sei que os associados também estão. Afinal, a CDL, que é de todos nós, reencontrou o caminho para qual foi criada. Estamos, esta Diretoria, a equipe CDL e eu, dando sobrevida à verdadeira vocação da casa. E esta tarefa é aquela que a circunstância exigia”.

Conteúdo redigido e publicado,

às 17h48min,

18/10/2014, exclusivo do VOX.

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